Mínimo Impacto Ambiental em Atividades Outdoor
InformParticipei recentemente do Vivência Outdoor, onde estive imersa, por 3 dias, em um ambiente de muito aprendizado e troca de experiências, relativos à prática de atividades outdoor.
Nesta oportunidade assisti a uma palestra sobre mínimo impacto ambiental, ministrada pelo amigo Renan Cavichi, da Rede Social AventureBox, a qual me fez refletir, e muito, em como a Troupe estaria se comportando em relação a isso.
Cometemos algumas falhas no passado, as quais, felizmente, já foram corrigidas, mas ainda há algum caminho a percorrer.
Como disse o Renan, só por estarmos em meio a natureza já estamos causando algum tipo de impacto, mas podemos agir de forma a tornar mínimo esse impacto. E é sobre isso que iremos falar hoje.
Dos Valores do Mínimo Impacto Ambiental:
Todos os dias nos deparamos com notícias relativas a má atitude de determinadas pessoas em relação ao meio ambiente. É gente deixando todo o seu lixo para trás; defecando próximo a leitos de rios ou não enterrando suas fezes; fazendo fogueiras ou soltando sinalizadores que desencadeiam incêndios; poluindo visualmente o ambiente com suas pichações; matando animais por tocá-los ou por alimentá-los; adentrando em trilhas sem nenhum tipo de experiência ou sem os equipamentos adequados, provocando, muitas vezes, grande impacto ambiental com operações de resgate; interferindo na experiência do próximo. Enfim, quantas vezes já nos deparamos com notícias relacionadas a esses mesmos assuntos?
Claro que ficamos indignados quando presenciamos ou ouvimos falar desses tipos de atitudes, mas você já parou para pensar se alguma atitude sua também está prejudicando, de alguma forma, o meio ambiente?
Respeitar alguns valores na prática de atividades outdoor é fundamental para que possamos passar pela natureza causando o mínimo impacto ambiental possível e, consequentemente, não interferir na experiência do próximo.
A equipe do Aventurebox, em seu Manifesto do Mínimo Impacto, elenca esses valores da seguinte forma:
- Conservar o meio ambiente
- Respeitar os animais
- Agir com atenção e prudência
- Prezar por uma experiência positiva
Conservar o Meio Ambiente:
Mantenha tudo como encontrou. Não leve nada além de fotografias, não deixe nada além de pegadas.
Imagine, por exemplo, se cada uma das centenas de pessoas que passam todos os anos por uma determinada trilha pegasse uma pedrinha ou uma plantinha para levar de lembrança para casa. O que você acha que aconteceria?
Reflita sobre suas atitudes. O que, num primeiro momento, pode parecer inofensivo a longo prazo acarreta efeitos ambientais devastadores.
Leve sim embora todo o lixo que você produzir, ou o lixo que você encontrar pelo caminho, produzido por outrem, na medida do possível.
Se você não puder levar todo o lixo que encontrar, converse com outros grupos e proponha que eles ajudem na limpeza da montanha, ou trilha em que vocês estejam. Como bem mencionou Andreas Martin, instrutor da Outward Bound Brasil, em sua oficina no Vivência Outdoor 2017, soluções podem ser encontradas simplesmente conversando com os outros a sua volta.
Ande sempre com sacos suficientes para embalar todo o seu lixo, e alguns extras para, eventualmente, recolher lixo que encontrar pelo caminho. E, lembre-se, nunca carregue lixo em sacolas frágeis (tipo as de supermercado) para fora da mochila, em locais com trilha fechada. Você pode perder todo o lixo pelo caminho, já que essas sacolas rasgam com facilidade.
Acondicione essas sacolas dentro de um saco mais resistente, que não vá rasgar se enroscar na vegetação. Eu utilizo um saco estanque, próprio para carregar lixo, mas você pode utilizar qualquer saco impermeável e resistente.
O mesmo serve para as suas fezes. Leve-as com você, utilizando-se do chamado Shit Tube, uma espécie de reservatório de fezes, onde se acondiciona as mesmas de maneira higiênica até o seu descarte.
Não tem um Shit Tube? Então leia o post Shit tube – Como fazer e Utilizar, onde explico, detalhadamente, como produzir um. Acha o Shit Tube pesado? Utilize qualquer outro recipiente mais leve para a mesma finalidade (um tupperware com tampa de rosca, por exemplo) ou mesmo um saco impermeável.
Agora, se a ideia de carregar as suas fezes ainda não lhe agrada você DEVE enterrá-las. E enterrá-las da MANEIRA CORRETA. Não basta cavar um buraquinho raso e tampar, para a primeira chuva já desenterrar e contaminar tudo, por exemplo. Alguns procedimentos devem ser seguidos, a fim de evitar a propagação de doenças, seja através dos próprios seres humanos, dos animais (terrestres ou voadores) ou do escoamento das águas pluviais.
O ideal é cavar um buraco de 15 cm de profundidade, a pelo menos 70 metros de cursos de água, defecar dentro dele, misturar um pouco de terra aos excrementos, mexer tudo isso com uma vareta (para acelerar o processo de decomposição), colocar a vareta dentro do buraco e enterrar tudo isso com o restante da terra retirada.
Porém, existem situações em que não é possível enterrar as fezes, como em locais rochosos, onde não conseguimos cavar buracos, ou locais com temperaturas abaixo de zero, onde não ocorre atividade bacteriana. Nestes casos é imprescindível que se leve embora as fezes.
A ideia de mínimo impacto ambiental é passar pelo ambiente natural deixando-o o mais intocado possível. Assim, levar as suas fezes consigo, mesmo quando seja possível enterrá-las, é uma grande contribuição que você estará dando em prol da preservação ambiental.
No mesmo sentido, não faça fogueiras, por mais habilidoso que você seja, em relação a isso. As vezes as coisas saem do controle e uma atitude dessas, que poderia ser evitada com o simples uso de um fogareiro, acaba causando grandes incêndios e um enorme impacto ambiental, destruindo fauna e flora.
Adote essa boa prática em prol da natureza e aconselhe outros a também adotarem. Viu alguém fazendo uma fogueira? Não seja omisso. Tampouco agressivo.
Como explica o Vinícius Maltauro, em seu excelente vídeo “Como lidar com Gente Fazendo Fogueira na Hora e Local Errado“, alguns passos devem ser seguido, a fim de tentar convencer a pessoa a apagar uma fogueira, sem que isso a agrida de alguma maneira, afinal, ninguém gosta de receber críticas.
A primeira delas é chegar calmamente para conversar com a pessoa, e puxar assuntos não relacionados à fogueira que ele está fazendo. Conversem numa boa, coisas boas, sobre a trilha, sobre a montanha em que estão, sobre o pôr do sol que acabaram de assistir, por exemplo, e enfatize como vocês tem o privilégio de apreciar toda aquela beleza.
Aos poucos vá introduzindo o assunto fogueira, apresentando alguns dados, tipo… “Eu tô vendo que vocês fizeram uma fogueira. Você viu o incêndio que teve na Serra Fina? Muito triste o que ocorreu. Ao que tudo indica foi uma fogueira que fez todo aquele estrago.Sabia que a maioria dos incêndios são causados por atividades humanas, como fogueiras?”.
O próximo passo é apresentar uma alternativa à fogueira. Para isso descubra o motivo pelo qual a pessoa fez a fogueira. Se ela fez para se aquecer, explique que ela pode ferver água e colocar dentro do seu saco de dormir, e isso a deixará quentinha. Se fez para preparar comida, fale sobre a existência de fogareiros, se ela não conhece, ofereça o seu fogareiro emprestado, e até mesmo ajude-a a cozinhar. Envolva-se, crie amizade, seja humilde, passe o seu conhecimento. Todos um dia já fomos irresponsáveis alguma vez na vida, e a vida, a convivência com o próximo, os conselhos dos mais experientes, nos ensinou, pouco a pouco, o rumo certo a tomar.
Essas são, resumidamente, algumas das ótimas dicas que o Vinícius dá em seu vídeo. Não deixem de assistir (CLIQUE AQUI)
Prosseguindo com as regras de mínimo impacto ambiental…
Procure andar sempre dentro da trilha demarcada no chão. Quando você anda fora da trilha, pisoteia a vegetação desnecessariamente e a reiteração desse mal comportamento acaba por destruir a vegetação do local, abrindo novas trilhas e, muitas vezes, causando erosões.
E se não houver uma trilha? Pratique o mínimo impacto. Procure caminhar enfileirado com os demais (a chamada “fila indiana”), a fim de pisarem todos no mesmo lugar, causando assim o menor impacto ambiental possível.
Outro ponto a ser observado, quando inexistir trilha e você não conhecer o local, é manter-se atrás do seu guia, seja ele um profissional ou um GPS. Quando se caminha à frente da única pessoa ou instrumento hábil a apontar o caminho, pode ocorrer de se tomar o rumo errado, pisoteando a vegetação desnecessariamente.
Da mesma forma, sair da trilha apenas porque ela oferece alguma dificuldade também não é muito aconselhável. Como enfatiza Antônio Calvo, instrutor da Outward Bound Brasil, em seu artigo “Não Deixe Rastros“, publicado no Portal Extremos, “a dificuldade das trilhas faz parte do desafio de vivenciar a natureza”.
Concordo com o posicionamento do Antônio, mas acredito que exceções podem ser abertas quando o trecho coloca em perigo a integridade física, a saúde ou a vida da pessoa.
Por fim, caminhe em grupos pequenos. Grupos grandes causam maior impacto ambiental
Partindo para outra importante regra de mínimo impacto, tem-se a questão da lavagem dos “utensílios de cozinha”. Muitas vezes se vê pessoas lavando panelas, por exemplo, nos leitos dos rios. E o pior, utilizando sabão. Não faça isso!! Jamais utilize sabão em cursos de água, mesmo que seja biodegradável (também são poluentes). Lave seus “utensílios da cozinha” a pelo menos 70 metros dele, ou ande com papel toalha para limpá-los, como uma alternativa.
Conservar o meio ambiente é um bem que se faz não só em relação à natureza, mas também em relação às outras pessoas que ainda passarão por aquele mesmo local. Elas também querem apreciá-la em seu estado bruto, sem se depararem com interferências humanas.
Portanto, pense mais antes de tomar qualquer atitude, por mais boba que pareça. Reflita em como aquilo afetará o meio ambiente e a experiência das outras pessoas, a curto ou a longo prazo.
Respeitar os Animais:
Alguns anos atrás, estava fazendo uma trilha no Parque Nacional do Itatiaia e um sapinho, típico da região, o sapo Flamenguinho (Melanophryniscus moreirae), pulou em cima da minha mochila que estava no chão. Minha reação imediata foi querer tirar uma foto do sapinho.Mas ao invés de apenas tirar a foto de longe eu o peguei nas mãos.
As vezes a gente toma atitudes sem refletir e não percebe o mal que está causando. Imagina o estresse que aquele sapinho passou? Sinto-me muito envergonhada por isso, mas, felizmente, hoje já não tenho mais atitudes tolas como essa, pois a reflexão vem antes de qualquer ato que eu possa tomar.
“Mas Keila, o sapinho estava em cima da sua mochila. Você precisava tocá-lo, de qualquer forma, para tirá-lo de lá”. Não, eu não precisava tocá-lo. Eu poderia ter esperado ele sair espontaneamente ou, caso não saísse, poderia ter inclinando a mochila aos poucos e cuidadosamente a fim de que ele caminhasse sozinho de volta à natureza, causando o mínimo estresse possível a ele.
O simples fato de tocar um filhote, por exemplo, além de causar um grande estresse ao animal, poderá expor a vida do próprio bicho a risco, pois sua mãe poderá não mais reconhecer o seu cheiro e deixar, assim, de alimentá-lo.
Ademais, tocar os animais além de ser extremamente prejudicial ao mesmos, também pode ser à própria pessoa que os toca. Alguns podem ser portadores de doenças transmissíveis, como a raiva, por exemplo; outros podem entender que você é um predador e se utilizarem de algum meio para tentar defender-se.
E se o caso não for você indo atrás do bicho, mas ele cruzando o seu caminho, lembre-se sempre que é você quem está invadindo o espaço dele, não o contrário.
Se você se deparar com um animal no meio da trilha por onde deva passar, aguarde-o sair de lá, ou continue fazendo a sua trilha desviando do mesmo, mantendo uma boa distância e fazendo o máximo de silêncio possível.
Da mesma forma como nunca se deve tocar um animal, nunca se deve alimentá-lo. Além de alguns animais se “acomodarem” na busca dos próprios alimentos, não saindo mais a procura de comida, alimentá-los pode trazer graves consequências à sua saúde. O que é bom para o homem pode ser nocivo ao animal, podendo até levá-los à morte.
Assim sendo, respeite os animais. Não os toque, não os alimente ou faça qualquer tipo de coisa que venha a interferir em seu habitat natural. Apenas os observe de longe.
Agir com Atenção e Prudência:
Não exponha a sua vida, ou a vida de outras pessoas a risco. PLANEJE SEMPRE.
Estude detalhadamente a trilha. Saiba quantos quilômetros caminhará por dia, o tipo de terreno que encontrará, a altimetria e o tempo que levará para percorrer cada trecho; tome prévio conhecimento das áreas de camping e dos pontos de água existentes e informe-se sobre as condições do tempo no local, nas datas em que for estar por lá.
Já ouvi algumas pessoas dizerem que gostam de ir para a trilha sem saber nada sobre ela; já ouvi outras dizerem que não gostam de planejar nada, mas chegar lá e ver no que vai dar; Já ouvi outros dizerem que não levariam roupa de frio para uma trilha porque era verão ou que não levariam lanterna porque a trilha seria durante o dia.
Atitudes arrogantes, egoístas e inconsequentes são o primeiro passo para a ocorrência de acidentes e impacto ambiental.
Como bem mencionou Mario Nery, do Trekking Brasil, durante palestra ministrada no Vivência Outdoor 2017, você pode adquirir informações da trilha estudando o tracklog da mesma, com a utilização de programas como o Basecamp; através de relatos de outras pessoas que já passaram pelo mesmo local; por meio dos moradores locais, quando for o caso, ou site dos parques, se se tratar de um.
Informações sobre o clima podem ser adquiridas em sites como o Mountain Forecast e o Windguru, que trazem detalhes, sobre precipitação , nebulosidade, temperatura, ventos, etc.
Nunca saia para uma trilha sem ter todas essas informações em mãos. Um bom planejamento minimiza os riscos de acidentes, impacto ambiental e torna sua experiência muito mais agradável.
Da mesma forma, esteja fisicamente preparado para a trilha que pretende percorrer e leve consigo todos os equipamentos necessários para a atividade. Se você não possui esses equipamentos compre-os ou peça emprestado. Nunca, em hipótese alguma, vá para uma trilha sem estar devidamente equipado. O resgate em áreas naturais além de ser caro, pode acarretar um grande impacto ambiental.
Procure aprender técnicas básicas de primeiros socorros em áreas remotas e como orientar-se através de mapas e bússolas, afinal, seu GPS pode resolver despencar montanha abaixo e você se ver totalmente desorientado.
Por fim, antes de sair de casa rumo a sua aventura, deixe alguém informado de todo o seu planejamento, a fim de facilitar qualquer resgate que venha a ser necessário. Lembra do moço do filme 127 Horas? A sua atitude de não avisar ninguém do local para onde estava indo lhe custou uma das mãos, e poderia ter lhe custado a vida. Então, avise sempre para onde vai e o que pretende fazer.
Não tem experiência em nada do que foi dito até aqui? Contrate um profissional da área para lhe guiar ou esteja acompanhado de alguém experiente, a fim de garantir a segurança necessária.
Prezar por uma Experiência Positiva:
Preze sempre por uma experiência positiva durante a prática de atividades outdoor. E isso não se limita à sua própria experiência, mas também à experiência do próximo.
Quando vou para a montanha, ou mesmo para uma pequena trilha, eu gosto de ouvir os sons da natureza: o canto dos passarinhos, o barulho do vento na vegetação ou simplesmente aquele silêncio que acalma a alma. E eu tenho certeza que 99% das pessoas que praticam atividades outdoor gostam do mesmo.
Porém, algumas pessoas ainda teimam em utilizar aparelhos sonoros, tocar instrumentos musicais ou mesmo falar alto nesses lugares, numa pura falta de respeito ao próximo.
Não importa se você está ouvindo a sua música baixinho ou não. O simples fato de estar reproduzindo-a já estará interferindo na experiência das outras pessoas a sua volta, para as quais, na maioria das vezes, a única música desejada é a proveniente da natureza.
Ninguém está dizendo para você deixar de ouvir a sua música. Se ela te faz bem, vá fundo, escute-a, mas USE FONES DE OUVIDO.
Pelo mesmo motivo não toque instrumentos musicais nesses lugares, tampouco converse em voz alta, principalmente durante a noite. Não importa se é 18:00 ou 24:00. Muitas vezes as pessoas tiveram um dia duro de caminhada e o que mais desejam é descansar.
Ademais, não é apenas com sons que se estraga a experiência dos outros. Há uma gama enorme de atitudes que podem interferir nessa experiência, como por exemplo não levar suas fezes embora ou enterrá-las. Imagina chegar num lugar e se deparar com um monte de fezes ao ar livre? Imagina chegar num lugar só para ver uma determinada planta e descobrir que ela não existe mais, porque foi arrancadas pelas pessoas que estiveram ali, anteriormente.
Portanto, respeite o próximo. Preze para que todos tenha uma experiência positiva no local, assim como você também deseja ter.
Conclusão:
- Planeje-se! Estude detalhadamente a trilha. Saiba quantos quilômetros caminhará por dia, o tipo de terreno que encontrará, a altimetria e o tempo que levará para percorrer cada trecho; tome prévio conhecimento das áreas de camping e dos pontos de água existentes e informe-se sobre as condições do tempo no local, nas datas em que for estar por lá.
- Caminhe sempre dentro da trilha demarcada no chão. Se não existir trilha caminhe enfileirado com os demais, a fim de pisarem todos no mesmo lugar, causando assim o menor impacto ambiental possível
- Evite grupos grandes, pois eles causam um maior impacto ambiental.
- Mantenha tudo como encontrou. Não deixe nada além de pegadas, não leve nada além de fotografias. Leve embora todo o lixo que você produzir (inclusive as suas fezes), ou o lixo que você encontrar pelo caminho, na medida do possível.
- Não faça fogueiras, por mais habilidoso que você seja, em relação a isso. As vezes as coisas saem do controle.
- Não lave “utensílios domésticos” em cursos d’água, tampouco faça suas necessidades biológicas próximo a eles (afaste-se ao menos 70 metros)
- Apenas observe os animais. Não os alimente, não os toque ou faça qualquer coisa que venha a interferir em seu habitat natural.
- Respeite as pessoas a sua volta. Não utilize aparelhos sonoros na trilha ou nos acampamentos e falei baixo para não estragar a experiência do próximo, que certamente deseja ouvir apenas os sons da natureza
Você concorda com tudo isso? Então apoie o Manifesto do Mínimo Impacto, e dissemine esses valores. Se cada um fizer a sua parte, poderemos mudar a triste história que vem se escrevendo em nossas montanhas e trilhas.
Se ainda não estiver convencido dos males que suas atitudes causam ao meio ambiente e ao próximo, leia a excelente matéria “Não Deixe Rastros”, publicada por Antonio Calvo, no Portal Extremos, que entende do assunto muito mais a fundo do que esta que vos fala.
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