Núcleo Santana – Cavernas Santana, Morro Preto e Couto

Relato da nossa visita ao Núcleo Santana no Petar, onde conhecemos as cavernas Santana, Morro Preto e Couto.


Local: Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira
Data:  Janeiro/2019
Percurso: Núcleo Santana – Cavernas Santana, Morro Preto e Couto
Distância: poucos metros
Tempo: 1 dia
Participantes: Keila Beckman, Filipe Innocenti, Bruno (guia da Parque Aventuras)
Grau de dificuldade física: trilha: fácil / caverna: fácil


Como Chegamos

Nos primeiros dias de 2019, Filipe e eu decidimos fazer uma visita ao Petar, para conhecer um pouco do fantástico mundo subterrâneo.

Partimos então, de carona, da nossa cidade, São Manuel/SP, para Avaré,  e lá pegamos um ônibus para Taquarituba. Em Taquarituba embarcamos para Itapeva, em um segundo ônibus e, de lá, seguimos para Apiaí com o ônibus da Transpen.

Em Apiaí pernoitamos no Hotel Burkner, indicado pelo nosso guia João Tijjoli, o qual  nos guiou, no dia seguinte, na  Caverna Temimina, no Núcleo Caboclos.

Logo após a visitação à Caverna Temimina, nos dirigimos até o Bairro da Serra, em Iporanga, para conhecer as cavernas Santana, Morro Preto e Couto, localizadas no Núcleo Santana, bem próximo dali.

Na ocasião tivemos a ajuda do Ricardo, proprietário do Hotel Burkner, o qual disponibilizou um  de seus funcionários para nos levar até o Bairro, em seu próprio carro,  nos cobrando apenas R$ 30,00 pela corrida. Preço muito aquém dos R$ 80,00 cobrado por um taxista da Rodoviária, com o qual cotamos valores para o mesmo trajeto.

Pretendíamos fazer com o ônibus da empresa Princesa do Campo os 26 Km do trecho Apiaí-Bairro da Serra, no entanto,  as fortes chuvas que assolaram a região, dias antes, ocasionaram uma queda de barreira que deixou a SP-165, por onde deveríamos passar, intransitável para veículos grandes, motivo pelo qual tivemos que ir de carro.

No Bairro da Serra ficamos hospedados na Pousada da Diva, ao lado da agência que contratamos para nos guiar nas cavernas do Núcleo Santana: a Parque Aventuras.

As Cavernas – Santana, Morro Preto e Couto

No dia seguinte à nossa chegada ao Bairro da Serra, nos dirigimos à agência Parque Aventuras, de onde partimos de carro, junto ao jovem guia Bruno, rumo ao Núcleo Santana, distante  cerca de 4 Km dali.

Ao chegar no Núcleo, efetuamos o pagamento do valor do ingresso, visitamos um antigo restaurante existente no local, o qual foi transformado numa espécie de museu, e aguardamos,  no quiosque de controle de visitantes, o horário da nossa entrada nas cavernas. A Caverna Santana, seria a primeira que visitaríamos

Passados cerca de 40 minutos, partimos rumo à Caverna Santana, por uma trilha curta e fácil, chegando à sua entrada em apenas 3 minutos de caminhada.

Antes, porém, fizemos uma breve pausa para escutar a história do descobrimento das cavernas do local, bem como um dos muitos “causos” sobre a origem do nome Santana, dado à caverna. Não vou tecer detalhes aqui sobre isso, mas, se você ficou curioso, basta assistir ao vídeo desta trip .

Depois de conhecer um pouco da história do local,  finalmente adentramos a Caverna Santana.

Conseguíamos caminhar naturalmente dentro desta caverna, a maior parte do tempo, mas haviam alguns, poucos e curtos, pontos mais estreitos, onde era necessário se espremer um pouco. Eu que tenho pavor de lugares apertados, achei muito tranquilo.

Durante o percurso dentro da caverna atravessamos pontes de madeira, bem como subimos e descermos escadas.  Tudo adaptado  para dar mais conforto e segurança ao visitantes.

Relativamente às formações, a Caverna Santana é riquíssima. Muitas estalactites, estalagmites, colunas e cortinas formam um cenário surreal.

Apesar de tanta riqueza para ser apreciada, nossa exploração dentro da caverna foi bem rápida. Diria, até, bem corrida.

Nosso passeio durou apenas 1h40. Iniciamos a caminhada no quiosque as 9:00 e as 10:40 já estávamos de volta no mesmo lugar. Confesso que isso foi bem decepcionante: não poder apreciar as coisas com calma.

De volta ao quiosque de controle, tomamos uma água rapidinho e já partimos  rumo ao nosso próximo destino: a Caverna Morro Preto.

Levamos aproximadamente 15 minutos de caminhada, fácil, até a sua “boca”, que impressionou pelo tamanho. Mais impressionante ainda foi a vista que tivemos do seu interior.

Repare na foto acima (do centro para a esquerda) as pessoas caminhando. Olhe a grandiosidade dessa caverna. De tirar o fôlego.

Para chegar ao local em que cliquei essa foto, bastou descer  para dentro da caverna até um ponto que ficou plano, caminhar um pouco e logo subir até o mirante. Há uma escada de madeira, facilitando o acesso, no último lance antes da chegada ao mirante. Tudo muito fácil

Nosso passeio nessa caverna durou 1h10, tendo se iniciado as 10:45, no quiosque e terminado, as  11:55, no mesmo local,  onde fizemos um lanchinho e aguardamos o horário para a nossa próxima investida.

Nosso guia, entretanto, precisou se dirigir ao quiosque de controle, para avisar sobre nossa saída da caverna e agilizar nossa última visita do dia, à Caverna do Couto.

Esse vai e vem ao quiosque, aliás,  é obrigatório, para fins de controle. Assim é possível saber em qual caverna um determinado grupo está, caso seja necessário empreender a algum procedimento de resgate.

Após um descanso de cerca de 40 minutos, as margens do Rio Betary, partimos rumo a Caverna do Couto, onde chegamos em 5 minutos, pela mesma trilha que leva à Caverna Morro Preto.

Assim que chegamos à entrada da caverna pudemos sentir uma lufada de vento gelado soprando de dentro dela. Um verdadeiro ar condicionado natural, ocasionado pela movimentação das gélidas águas do rio que corre em seu interior.

Para adentrar à Caverna do Couto é necessário se abaixar um pouco (não dá para ficar em pé) e descer uma escada adaptada num buraco na rocha.

A escada nos leva de encontro ao raso rio que corre dentro da caverna, sobre o qual caminhamos por alguns minutos, pisando sobre as pedras ali existentes, até chegar a uma área totalmente seca, mas coberta por rochas soltas, onde é necessário tomar cuidado para não torcer o pé.

A caminhada dentro da caverna do Couto é basicamente em linha reta, dentro de um grande túnel de rocha, que muito se assemelha a um túnel rodoviário.

Confesso que foi uma caminhada bem entediante, já que praticamente não vimos formações pelo caminho. Porém, ao me aproximar do final do túnel, tive a certeza que foi uma caverna que também valeu muitíssimo a pena conhecer.

Chegando à “luz do fim do túnel”, fizemos alguns cliques e logo retornamos para o mesmo local por onde entramos na caverna. Mais 5 minutos de caminhada, a partir dali, e já estávamos as margens do Rio Betary, onde ficamos aguardando nosso transporte da Parque Aventuras, para retornarmos à nossa pousada.

Nossa visita à Caverna do Couto durou 1h, tendo se iniciado as 12:40, no quiosque de controle e terminado, as  13:40, nas piscinas do Rio Betary.


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